sábado, 3 de outubro de 2009

Arte Brasil no XIII ENEARTE




O Projeto Arte Brasil deixou sua marca em Salvador no XIII Encontro Nacional de Estudantes de Arte. Sob o forte calor da Bahia, o Professor e Artista Plástico Marcos Andruchak, foi brilhante mais uma vez. Foram dois painéis envolvendo mais de 20 pessoas na sua execução. Convidado especial do evento, seu trabalho e sua postura me deixaram orgulhosa de tê-lo como professor.
Como o evento era um encontro de estudantes, o professor nos permitiu opinar e definir a escolha das cores. A experiência foi emocionante porque saímos da área de execução para a área de coordenação. Esta forma de ensino-aprendizado é riquíssima e nos incentiva a continuar em busca do saber. Ao mestre que sempre está nos dando oportunidades de aprender, OBRIGADO.



Diante da oportunidade de fazer mais de uma obra, o mestre não resistiu a pintura mural que visualizou mentalmente ao olhar para uma parede com mais de 20m de extensão por 05m de altura. Como o fundo era escuro, ele decidiu fazer uma obra diferenciada onde a pintura privilegia o desenho e a forma. Neste fragmento do mural, vejo seu auto-retrato em função das duas atividades que exerce. O exercício de ambas torna este homem uma pessoa completa e realizada profissionalmente. Sua animação era visível durante todo o trabalho.

Para concluir, gostaria de registrar o meu agradecimento pela sua paciência com alguns de nós, pelo seu empenho para que pudéssemos viajar com conforto, por estar presente durante todo o evento e por ser a pessoa maravilhosa que és.



sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O Professor e Artista Plástico Andruchak me surpreende novamente. Dando continuidade ao Projeto Arte Brasil, ele está concluindo mais um painel mural no IF-RN utilizando uma técnica diferenciada: o desenho é riscado sobre uma camada de cimento levemente úmida e, utilizando uma espátula, faz-se algumas retiradas para dar um efeito de relevo. Para destacar ainda mais o processo, algumas partes permanecem sem pintura. As cores vibrantes sobre o cimento deixam a obra mais bonita, com aspecto de "vida latente".
Convido a todos a visitarem o IF-RN e ver de perto esta obra-prima doada e elaborada com muito carinho pela equipe do Arte Brasil e colaboradores do IF-RN.

sábado, 29 de agosto de 2009

O Seridó

O Artista Plástico e Professor Dr. Marcos Andruchak começa sua viagem pelo Brasil. Sua primeira parada foi Currais Novos. A região do Seridó recebeu a Caravana da Cultura que presenteou a cidade com uma obra deste artista. Este trabalho mostra uma nova fase do artista em relação a técnica utilizada. Trata-se de um relevo feito sobre cimento levemente úmido, onde algumas partes são retiradas e, com a aplicação das cores, tem-se a dimensão dos diversos níveis de profundidade da obra.
A versatilidade do seu estilo geometricista está comprovada nesta obra que mantém suas características sem comprometer a beleza dos seus traços. Por se tratar de um painel mural, esta técnica se enquadra perfeitamente ao meio evidenciando as possibilidades de se fazer Arte do lado de fora das academias. Ações dessa natureza possibilitam que um universo maior de pessoas tenham contato com obras de arte do mesmo nível do exibido nas galerias e podem ser um incentivo para muitos que desejem seguir esta profissão.
A Arte é uma ferramenta fantástica de incentivo ao estudo além de conseguir preencher com beleza espaços outrora ociosos.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Comemoração do Centenário do IFRN


O Projeto Arte Brasil começa mais uma obra de arte! Convidado pelos organizadores do Fórum de Lazer e Qualidade de vida do IFRN, Andruchak - artista plástico muralista, doutor pela ECA-USP,
Professor e Vice-Chefe do Departamento de Artes da UFRN - Natal - RN, irá realizar mais um painel. Os trabalhos de pintura darão início após a conclusão da preparação do suporte, que não foram realizados pelos funcionários da Instituição no prazo estipulado. Aguardem os próximos capítulos desta empreitada.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Mossoró recebe o Projeto Arte Brasil

Assim começou nossa saga em Mossoró. A primeira tarefa era encontrar o muro que receberia uma pintura em andruchakês retratando um fato importante desta cidade. Flávio, membro da equipe, sugeriu este (ver imagem abaixo). Pensamos que pertencia a um orgão público, mas logo descobrimos que pertencia a mãe do Sr. Alexandre, Dona Maria Luiza. Autorizados pelos proprietários a realizar a pintura, decidimos que começaríamos depois do almoço.



O trabalho teve início as 13h e o tempo não estava muito firme. Lá pelas 16h, começou a chover. O professor se apressou a cobrir o desenho riscado a carvão com a tinta preta, para não perder o desenho para a chuva. Esta estratégia fez ele descobrir que fazer o desenho utilizando o pincel agilizava o trabalho. A noite caiu e a chuva ainda insistia quando fizemos uma pausa para saborear um delicioso lanche preparado por Dona Maria Luiza. Sua família estava reunida e eram muito animados.



Parece mentira, mas estou vestida assim em Mossoró! A chuva passou e uma neblina fez companhia a equipe que entrou noite adentro pintando. A família de Dona Maria Luiza apreciou, colaborou e ajudou até tarde. Café, água, biscoitos,tinta,entre outros, foi providenciado para o trabalho não parar. O que mais me impressionou foi a temperatura da água da rua: 50ºC!!! Todo nosso material foi escaldado. Era inacreditável tal acontecimento. A explicação foi dada pelo filho de Dona Maria Luiza: estávamos próximo ao poço nº01 da Caern com profundidade tal que atingiu um lençol de águas quentes.



Quando o relógio já tinha passado das três da manhã o painel foi finalizado. O artista dá seus últimos retoques e se alegra com o que vê. Seu Alexandre acordou e veio ver a obra concluida. Ele fica maravilhado com o resultado, fruto de um "sim" que ele nos deu há algumas horas atrás. Disse-me que irá fazer uma reforma na calçada e colocar luzes para que todos possam admirar a obra.



Partimos de Mossoró deixando o registro vibrante de uma equipe que durante 14h tinha apenas uma meta: deixar a cidade mais bonita após a passagem do Projeto Arte Brasil do Artista-Professor Marcos Andruchak! Acho que conseguimos.

sábado, 25 de julho de 2009

A Arte Andruchakiana



O artista Marcos Andruchak está revolucionando a cidade, começando pelo campus da UFRN. Fala-se que as cores são vibrantes, mas a assinatura é muito grande! Fala-se. E porque será que tamanha criatura, de excelente trato, esta no centro das atenções neste momento? O que mais incomoda é o que ele faz ou quem ele é? Ou serão as duas coisas? Certo é que contra fatos não há verborragia que se sustente. Para os que ficam de blá blá blá e não produzem NADA sugiro: façam alguma coisa correndo para justificar sua teoria, mesmo que seja uma receita da Senhora Ana Maria Braga! E como eu vejo tudo isso:
O LOCAL
Sejam Locais públicos e/ou privados cabem no projeto de dialogar com as pessoas através da arte.
O TRAÇO
Picasso, Mondrian, Braque, Romero Brito, Adonias Filho...È parecido,lembra, mas não é igual. È comercial porque se vende e se compra; Acadêmico porque é um estilo embasado em estudos e pesquisas. O desenho estilizado se comunica com quem aprendeu a ver certinho. Na obra, sua verdadeira identidade.
O TEMA
O Tema é o começo para a arte de dizer com carvão e tinta! A mente que planeja o desenho converte a idéia em andruchakês! São signos do cotidiano da aldeia onde está inserida. São obras próximas da alegria e da felicidade que falam de coisas simples, onde eu me reconheço ou conheço de algum lugar. Fala de coisas que eu sei, fala a minha língua. O fazer é movido pelo desejo de ser compreendido com um acabamento impecável!
A PINTURA
As cores fortes parecem dançar com o artista e saltam dos muros nas vias públicas para contagiar as pessoas. Cor como sinônimo de vida capturada pelo olhar. Um bem pra alma.
Paulo Freire dizia que o ensino deveria conter elementos da aldeia do aluno para facilitar seu aprendizado. Mestre Andruchak contextualiza o ensinamento com o pincel.
O TAMANHO
O tamanho faz jus a um artista brasileiro que pinta grandes obras dando a dimensão exata do seu talento: tão grande quanto este país! Somos parte dessa obra que embeleza a cidade e sinaliza: arte da mais alta categoria!
A ASSINATURA
È preciso procurar para saber a quem de direito faremos o elogio.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Pintura Mural do CCHLA na Semana de Humanidades

















Este mural foi pensado a partir de um convite do Diretor do Centro, Sr. Márcio Valença, como atividade durante a Semana de Humanidades. Os participantes previstos para a pintura furaram. fomos para o local com o material e muita disposição. A parede estava tão boa que seu verniz atrapalhou um pouco a pintura. O professor usou carvão bruto para o risco do desenho que ele havia preparado em função do tema deste ano.
Apareceram voluntários no primeiro e segundo dia do próprio Centro. Muitos que passavam faziam comentários ou nos cumprimentavam pela iniciativa. Conhecemos alunos do Curso de Comunicação, da Comunica e do IF_RN. Esses contatos prometem ser bons para o nosso futuro.
Nos dois dias de pintura, o trabalho foi até as 23 h. Só não foi mais rápido porque choveu ao final dos dois dias e manchou a pintura. Contudo, o resultado foi ótimo. O professor se superou de novo. É com orgulho que faço parte desta equipe.

domingo, 12 de julho de 2009

A escolha do muro é fundamental






Assim começa esta história. O Professor Andruchak bateu o olho neste muro e decidiu que iria transformá-lo. No começo, nem o dono acreditou na grandiosidade do projeto. Autorizou a pintura e não colaborou com nada. O muro estava com o reboco caindo e isto atrasou o andamento da pintura. O sol era bastante incisivo no local. Para conseguir água, fui até o Hotel Monza e falei com a recepcionista que, gentilmente,nos autorizou pegar na bica do jardim. Foram muitas viagens para suprir as nossas necessidades.
Para o lanche, fizemos uma cota e compramos água, refrigerante,gelo, pão e mortadela. Houve um grande rodízio de participantes. Este Painel Mural contou com a colaboração de muitos que iam se alternando. Uns chegando e outros indo. Conseguimos, a tarde, duas escadas com o dono do muro. Quando a noite chegou ficou difícil de pintar por causa do perigo e da iluminação. Os ônibus que passavam mais de uma vez, buzinavam nos cumprimentando.
Este painel mostra a versatilidade do artista em adequar as cores ao tema. Nos trabalhos anteriores observa-se a predominância de cores quentes. Neste, as cores frias são necessárias para retratar as coisas tristes. Isto faz com que as cores alegres se sobressaiam ainda mais.
Para os próximos trabalhos, aprendemos neste que quando a equipe for grande faz-se necessário uma coordenação das atividades para não haver desperdício de material ou muitas vasilhas com a mesma cor. Fazer menos e coordenar mais.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Pintura Mural do C A de Artes da UFRN



A sala do Centro Acadêmico de Artes da UFRN está mais bonita depois da passagem do Professor-Artista Marcos Andruchak. Sua generosidade esta explicitada na maravilhosa obra de arte, que cobre as paredes internas e externa da sala, realizada com a participação dos alunos do Departamento de Artes. O estilo geometricista apresenta figuras estilizadas representando os quatro cursos ministrados no Departamento. As cores quentes e vibrantes refletem a personalidade do artista que, em pouco tempo na cidade, vem deixando registros da sua arte por onde passa. O processo se inicia com uma decisão que o move a esboçar um desenho numa folha A4. O próximo passo é a passagem para a parede somente com a ajuda de um grafite bruto. Em seguida, o professor define a distribuição das cores nos seus respectivos lugares que serão pintadas pelos participantes. A pintura é chapada e a tinta é preparada com a supervisão do professor. Por último, ele fez o acabamento colocando as manchas e os contornos. Vê-lo executando esta tarefa foi extremamente gratificante para mim. Seus gestos rápidos e sua segurança dominam o pincel e a tinta com a qual ele faz o que quer. Sua paixão pela arte é vísivelmente percebida nas suas ações a ponto de não se dar conta do número de horas seguidas de trabalho. Neste dia, na finalização da obra, foram necessárias mais de 8 horas seguidas de trabalho. Quando a obra estava concluída, ao admirá-la, sua reação é a mesma de um menino que vibra com o que fez. Assim, ele encontra a felicidade no que faz.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Pintura Mural da Guarita da UFRN






Assim começou minha incursão na Arte Andruchakiana. Fiz minha inscrição para participar da pintura deste painel no cartaz afixado no corredor do Deart. Este informava o local, dia e hora que aconteceria a pintura. Antes de sair de casa, o professor me ligou perguntando se eu tinha espátula para usar no preparo da parede que estava com o reboco caindo em algumas partes. Levei uma de plástico. Ao chegar, encontrei toda a equipe e o professor já estava começando o desenho.

O local deste mural foi uma surpresa quando o vimos pessoalmente. Pensávamos que era mais baixo e que tinha quatro faces. Na realidade era alto e com 12 faces. O espanto foi geral porque as inscrições foram abertas para 6 participantes em função da imagem que tínhamos em nossa memória visual. Como havia muito a ser feito pensamos em convidar pessoas para o segundo dia. De Parnamirim veio um casal fantástico de artistas-alunos, Lendro e Cristiane Gomes, ambos do Curso de Artes Visuais.

A pintura começou por volta das 11h. Tínhamos que ser rápidos por causa do sol. Um fato que me chamou atenção foi a roupa do professor: uma blusa de manga comprida e uma boina preta. A roupa não combinava com o calor que era enorme. Ele, então, jogava água por cima da roupa para refrescar e ficar bonito na foto! Para se proteger do sol, ele passou um creme esbranquiçado que ele pensou ser protetor solar, mas na verdade era repelente. No fim do dia, ele estava bem vermelho.

As operações para o andamento da pintura eram improvisadas. Como conseguir água para limpeza do material e diluição das tintas? O professor fez contato com seu Antonio, um senhor que morava na primeira rua transversal, e cedeu muitos baldes de água nos dois dias de pintura. Uma outra casa nos emprestou uma vassoura. Um picolezeiro ficou horas conosco. Nós até compramos picolé de Caicó com ele. Muitas pessoas que passavam de carro gritaram elogios e até diminuiam para ver melhor o que estávamos fazendo. Chegamos a falar do projeto para alguns que passaram caminhando.A sensação era de que estávamos despertando a curiosidade das pessoas.

Ver a obra surgir passo a passo faz a gente esquecer o cansaço. A noite é muita boa para quem gosta de pintar murais públicos de grandes dimensões. Contudo, além de não ser muito seguro, a cor das lâmpadas alteram a tonalidade das tintas. Então, se a pintura adentrar a noite, as tintas que serão usadas devem estar prontas antes do sol se por. Cada mural é um aprendizado diante das suas especificidades. Encontrar soluções inteligentes para os obstáculos é um exercício fantástico para a mente.

As variantes deste projeto determinam as ações particularizadas para cada mural. Temos, por exemplo, mudanças constantes na localização, extensão, no suporte, na equipe e no desenho. As soluções práticas para que o trabalho flua são encontradas numa discussão com o professor que com grande competência nos orienta. O processo de ensino-aprendizagem ocorre da prática para a teoria.

A participação nesta atividades será válida como AACC - Atividade Acadêmica Científica e Cultural, que é uma obrigatoriedade nos novos cursos de graduação. Além disto, será emitido um comprovante de participação e os créditos serão feitos no blog. Apesar deste projeto ser do Departamento de Artes, ele está aberto para todos os alunos da UFRN e para a comunidade externa. As diferenças de área de conhecimento ou atuação enriquecem o processo e ampliam a visão prática da arte.

domingo, 28 de junho de 2009

Agora o Departamento de Artes da UFRN parece "D' ARTE"



A pintura deste mural começou na Plenária de Departamento onde o Professor Dr.Marcos Andruchak solicitou a aprovação para a realização do trabalho. Com a aprovação dos membros, ele foi para a próxima etapa: fazer um desenho que representasse o Departamento de Artes. Com a experiência de transformar idéias em formas estilizadas, esboçou no seu caderno de desenho, de formato A4, uma obra que vai de uma página até a outra, com uma composição assim explicada por ele:

"O desenho começa, da esquerda para a direita, com dois estudantes abrindo um grande livro do saber, envelhecido pelo tempo, do qual saltam o conhecimento das quatro áreas estudadas no Departamento, devidamente representadas pelos seus instrumentos e símbolos. As máscaras, para o Teatro; o compasso e os pixels para Design; Os dançarinos para Dança e o pincel e a palheta para Artes Visuais. As imagens são envolvidas por cores quentes dando o tom proporcionado pelo sol em Natal".

A Obra é um convite para uma visita ao Departamento de Artes, além de sinalizar positivamente a qualidade da produção artística da UFRN. Vencer os obstáculos entre a teoria e a prática é o desafio da equipe para que esta obra seja concluída. Para isso, estamos trabalhando como um time da UFRN agregando a obra valores pertinentes a coletividade. A meta é sermos a melhor Universidade do Nordeste. Estamos só começando.