sábado, 25 de julho de 2009

A Arte Andruchakiana



O artista Marcos Andruchak está revolucionando a cidade, começando pelo campus da UFRN. Fala-se que as cores são vibrantes, mas a assinatura é muito grande! Fala-se. E porque será que tamanha criatura, de excelente trato, esta no centro das atenções neste momento? O que mais incomoda é o que ele faz ou quem ele é? Ou serão as duas coisas? Certo é que contra fatos não há verborragia que se sustente. Para os que ficam de blá blá blá e não produzem NADA sugiro: façam alguma coisa correndo para justificar sua teoria, mesmo que seja uma receita da Senhora Ana Maria Braga! E como eu vejo tudo isso:
O LOCAL
Sejam Locais públicos e/ou privados cabem no projeto de dialogar com as pessoas através da arte.
O TRAÇO
Picasso, Mondrian, Braque, Romero Brito, Adonias Filho...È parecido,lembra, mas não é igual. È comercial porque se vende e se compra; Acadêmico porque é um estilo embasado em estudos e pesquisas. O desenho estilizado se comunica com quem aprendeu a ver certinho. Na obra, sua verdadeira identidade.
O TEMA
O Tema é o começo para a arte de dizer com carvão e tinta! A mente que planeja o desenho converte a idéia em andruchakês! São signos do cotidiano da aldeia onde está inserida. São obras próximas da alegria e da felicidade que falam de coisas simples, onde eu me reconheço ou conheço de algum lugar. Fala de coisas que eu sei, fala a minha língua. O fazer é movido pelo desejo de ser compreendido com um acabamento impecável!
A PINTURA
As cores fortes parecem dançar com o artista e saltam dos muros nas vias públicas para contagiar as pessoas. Cor como sinônimo de vida capturada pelo olhar. Um bem pra alma.
Paulo Freire dizia que o ensino deveria conter elementos da aldeia do aluno para facilitar seu aprendizado. Mestre Andruchak contextualiza o ensinamento com o pincel.
O TAMANHO
O tamanho faz jus a um artista brasileiro que pinta grandes obras dando a dimensão exata do seu talento: tão grande quanto este país! Somos parte dessa obra que embeleza a cidade e sinaliza: arte da mais alta categoria!
A ASSINATURA
È preciso procurar para saber a quem de direito faremos o elogio.

3 comentários:

  1. Valeu, Cláudia! Textos ótimos, divertidos e verídicos! Senti falta (ou dei uma de leso?) do painel em Mossoró...
    Sucesso!
    Vicente Vitoriano

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. O elogio deve ser feito a todos aqueles que participaram, direta ou indiretamente (alunos, professores, comunidades, amigos), incentivando, pintando, escrevendo, observando, permitindo, convidando e até patrocinando. Um trabalho em dimensões grandes não pode ser feito sozinho, mas a dezenas de mãos e sobretudo com amor e atitude.

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